Embora seja associado a simples episódios de gripe ou resfriado, o pigarro (ou excesso de muco na garganta) merece uma atenção especial, principalmente se o problema for constante, pois a culpa pode ser do Refluxo Laringo-Faríngeo, que é o retorno do conteúdo do estômago para a laringe e a faringe.
Mas não há motivo para desespero! Primeiro porque esse refluxo tem tratamento, e segundo porque não é todo pigarro que está associado ao problema.
Tudo sobre Refluxo Laringo-Faríngeo
É bem parecido com o Refluxo Gastresofágico (do estômago para o esôfago), com a diferença que o Refluxo Laringo-faríngeo não necessariamente vem acompanhado dos mesmos sintomas, como azia e sensação de queimação no estômago e esôfago.
No Refluxo Laringo-Faríngeo, os sintomas são mais ligados aos ouvidos, nariz e garganta, com a presença de tosse, pigarro, rouquidão, entre outros.
O que causa Refluxo Laringo-Faríngeo?
As causas do Refluxo Laringo-Faríngeo são:
- Excesso de produção de suco gástrico no estômago;
- Problema ou alteração no esfíncter inferior do esôfago (espécie de anel muscular que impede o alimento em digestão no estômago de retornar para o esôfago);
- Dietas e hábitos alimentares inadequados;
- Predisposição genética.
Como diagnosticar o Refluxo Laringo-Faríngeo?
Na maioria das vezes, o paciente chega ao consultório do Otorrinolaringologista com a queixa de pigarro constante, bolo na garganta e tosse seca.
Para confirmar a presença do Refluxo Laringo-Faríngeo, o médico realiza um exame chamado videofaringolaringoscopia, uma espécie de endoscopia que permite a melhor visualização da laringe e da faringe para identificar algum tipo de alteração ou inflamação nos locais.
Como tratar o Refluxo Laringo-Faríngeo e acabar com o pigarro?
O tratamento para o Refluxo Laringo-Faríngeo é feito através de medicamentos que diminuem a produção de suco gástrico, orientações nutricionais, consulta com especialistas em Otorrinolaringologia e Gastroenterologia e, em alguns casos, cirurgia.
Como prevenir o Refluxo Laringo-Faríngeo?
A prevenção pode ser realizada por meio da adoção de hábitos alimentares saudáveis que incluem a diminuição do consumo de frituras, chocolate, álcool, café, mentolados e alimentos à base de farinha.
Também é importante alimentar-se a cada 3 ou 4 horas e evitar o cigarro.
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